18.6.19

VAZA JATO TEM AVAL DOS EUA, ESTÃO DE OLHO EM NOSSO PRÉ-SAL E NÃO ACEITAM A QUEDA DE MORO!

EMANUEL CANCELLA -


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, blindou o Queiroz e agora vai blindar a Lava Jato!

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu o afastamento do ministro da justiça, Sérgio Moro,  do chefe dos procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol e de toda força tarefa da Operação, para que haja uma investigação plena, imparcial e isenta da Vaza Jato (3,4).

Também o coletivo nacional de Advogadas e Advogados pela Democracia pede prisão cautelar de Moro, Dallagnol e outros três procuradores. A petição foi protocolada no Superior Tribunal de Justiça, que precisa despachar com urgência (1).

Pergunta que não quer calar: Quem vai afastar, julgar e prender Moro e toda sua quadrilha? Será que a Polícia Federal, subordinada a Moro, vai investigar o Vaza Jato e vai prendê-lo? Lógico que não!

O presidente Bolsonaro não pode afastar o ministro Sérgio Moro que, em retaliação, poderia pedir celeridade na investigação do Queiroz.

Queiroz é o assessor do senador Flavio Bolsonaro e autor dos depósitos generosos na conta do clã Bolsonaro. Entre as movimentações tem até depósito R$ 24 mil na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro (13).

Queiroz e suas movimentações financeiras, em prol da clã Bolsonaro, têm efeito de bomba arrasa-quarteirão e pode envolver até o presidente Bolsonaro.

No STF, em gravação no Intercept, Moro e Dallagnol se referindo ao ministro Luiz Fux: “No Fux a gente confia” (18).  Em quem mais confiam?

A PGR Raquel Dodge está em plena campanha para um segundo mandato> Imagine se ele vai contrariar o presidente Bolsonaro, quem pode reconduzi-la à PGR?

O marido de Glenn, David Miranda já relatou ameaças de morte à PF. A PF é subordinada a Moro, imagine se eles vão investigar (5)!

E o mais grave, numa das gravações do Intercept , falando sobre a Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol afirma que ela dependeria de “articulação com os americanos” (7).

Veja a ameaça que paira a quem contraria os interesses americanos, na área do petróleo, no nosso caso a Petrobrás. Pasmem os EUA não descartam nem assassinato. No livro Confissões de Um assassino Econômico,  John Perkins, no caso o assassino econômico, explica como ajudou a saquear a América Latina.

Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsãosexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos tempos da globalização. "Meu trabalho consistia em identificar países com grandes jazidas de petróleo, objetivo de nossas empresas norte-americanas. (6,17).

Bolsonaro, capacho dos EUA, não corre risco de vida, muito pelo contrário, além de entregar nosso pré-sal, ainda se aliou ao EUA na tentativa de derrubar o presidente Nicolás Maduro, para os americanos se apossarem da maior reserva de petróleo do planeta, que está localizada na Venezuela (14).

No Brasil afastaram a Dilma, através de um golpe, e colocaram, no governo, o golpista Michel Temer que, com as graças da Lava Jato, aprovou uma lei que isenta em um trilhão de reais em impostos as petroleiras estrangeiras. Temer com isso, com certeza afastou  a ameaça de um possível assassino econômico (15).

E Bolsonaro, que disse que fuzilaria FHC por entregar nossas estatais e nosso petróleo, mudou de ideia e o próprio anuncia a venda dos Correios, BR Distribuidora, metade das refinarias das Petrobrás e também a “venda” da Cessão onerosa do pré-sal, que possui no mínimo 15 bilhões de barris de petróleo (8 a 12).

E Lula, em cujo governo a Petrobrás desenvolveu tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal, foi preso pelo chefe da Lava Jato, juiz Sérgio Moro, na véspera da eleição de 2018, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro. Lula era líder em todas as pesquisas de opinião e na do Ibope ganhava em primeiro turno (16). Moro assim virou ministro da justiça de Bolsonaro. O que se pode esperar de uma pessoa com essa postura?

Reitero a pergunta que não quer calar: Quem vai afastar, julgar e prender, Sérgio Moro?

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