Por CLARA PASSI - Via OAB/RJ -
João Claudio Pitillo, Aderson Bussinger, Daniel Mazola, Edgar González Marín, André Moreau e Aleksei Smetnev / Foto: OAB-RJ. |
O Centro de Documentação e Pesquisa (CDP) da OAB/RJ, em parceria com o site Tribuna da Imprensa Sindical, promoveu o debate Jornalismo de Guerra para discutir sobre como os conflitos políticos na Venezuela e em países como Bolívia, Rússia, China e Cuba são abordados de forma tendenciosa pelos meios de comunicação.
O evento ocorreu na quarta-feira, dia 11, às 15h, no Salão Nobre Antônio Modesto da Silveira, no 9º andar da sede, com a presença do cônsul da Venezuela Edgar Alberto González Marín e da consulesa geral adjunta Merli Vanegas; do jornalista, diretor e editor do site Tribuna da Imprensa Sindical, Daniel Mazola Fróes de Castro; do doutorando em História Social pela Unirio João Claudio Platenik Pitillo, do jornalista André Moreau e do adido comercial da Rússia Aleksei Smetnev.
Público atento e solidário a Venezuela/ Foto: Tribuna da Imprensa Sindical |
O diretor do CDP, Aderson Bussinger, sublinhou o papel da Ordem de promover reflexões sobre temas caros à sociedade civil, como a necessidade de democratizar os meios de comunicação, e traçou um paralelo do país governado por Nicolás Maduro com o Brasil. “A Venezuela está sob ataque e a mídia faz parte dessa beligerância. Aqui ocorre o mesmo. A grande imprensa está pautada por interesses políticos hegemônicos desde 1964, pratica a opressão em vez de comunicação. Chega até a pautar o STF. A prisão de Lula é um exemplo disso”.
Jornalista Mário Augusto Jakobskind/ Foto: Tribuna da Imprensa Sindical |
Para Daniel Mazola, no Brasil faz-se “jornalismo de guerra e, não, na guerra” e embutiu em suas falas críticas à Rede Globo e a Fox News. “Quem saiu às ruas para se manifestar em 2013 era tratado como vândalo. Na Venezuela, recebiam o doce epíteto de manifestante”.
* Fonte: redação da Tribuna do Advogado
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