22.10.16

SINDICATO DOS FRENTISTAS DE CURITIBA CONQUISTA EXTENSÃO DE BASE PARA REGIÃO METROPOLITANA E LITORAL

Via FENEPOSPETRO -

Após quatro anos  de espera, o Sindicato dos Frentistas de Curitiba -Sinpospetro – Curitiba/PR -, teve ampliada sua representatividade para as localidades: Região Metropolitana, e Litoral do Estado, bases estas, até então, inorganizadas. Com a publicação do registro pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato fundado em 2008 e formalizado em 2010 passa a representar dezenove mil trabalhadores de 32 municípios. Para celebrar a conquista, um jantar  neste sábado (22), a partir das 20h, reunirá a categoria no restaurante Cascatinha, quando haverá  também a entrega da nova Carta Sindical ao  presidente da entidade,  Lairson Sena.  A cerimônia contará com a presença de dirigentes dos outros  três Sindicatos dos Frentistas do Paraná e de lideranças do setor, entre as quais, Francisco Soares de Souza, Presidente da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro – e  Eusébio Pinto Neto, Secretário Geral da Fenepospetro e Presidente do Sinpospetro do Rio de Janeiro. Segundo Lairson Sena, de imediato, o primeiro objetivo do sindicato de Curitiba será o de intensificar,  junto à categoria das novas regiões  o trabalho de base,  para  levantamento  sobre as  demandas e  condições de trabalho:  “A conquista, importante para o processo de organização da categoria,  vai também facilitar o acesso destes  trabalhadores  aos  benefícios que o Sindicato oferece”, explicou.

*Assessoria de Imprensa Fenepospetro- Leila de Oliveira.

JORNALISTA AMEAÇADO DE MORTE É DEMITIDO DE AFILIADA DA GLOBO NO PARANÁ; JAPONÊS DA FEDERAL TEM PENA REDUZIDA E PERMISSÃO PARA RETIRAR TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

REDAÇÃO -

Afiliada da Globo no Paraná, a RPC demitiu o jornalista James Alberti, produtor das primeiras reportagens do Jornal Nacional sobre a operação Lava Jato. A demissão aconteceu apenas nove meses depois de o repórter voltar de uma viagem forçada ao exterior, para se proteger de ameaças de morte recebidas quando conduzia investigações envolvendo corrupção e pedofilia.

A emissora disse a Alberti que ele foi dispensado em uma redução de custos que eliminou o emprego de outros 15 profissionais. No meio jornalístico, no entanto, a demissão causou estranheza não só pelas recentes ameaças de morte e pelas inevitáveis insinuações de que o corte poderia ter sido motivado por pressões políticas. Alberti é o jornalista mais premiado da história da RPC.

Em 2010, uma investigação de dois anos comandada pelo produtor resultou na “demissão” de 724 servidores fantasmas da Assembleia Legislativa do Paraná, gerando uma economia de mais de US$ 400 milhões por ano aos cofres públicos.

A reportagem rendeu à rede paranaense de TV alguns dos prêmios mais importantes do jornalismo. A série Diários Secretos, como foi batizada, levou o Grande Prêmio Esso, o mais desejado do país, e o Global Shining Light Award, um dos principais do jornalismo investigativo mundial. A entidade que entrega a láurea considerou a reportagem uma das dez mais impactantes da história do jornalismo investigativo, ao lado do escândalo Watergate (1972).

O jornalista esteve por trás do noticiário da Lava Jato até março do ano passado, quando trocou Curitiba por Londrina para se aprofundar nas investigações da Publicano, operação da Polícia Federal contra um esquema de desvio de dinheiro da Receita Federal, fraude na manutenção de veículos oficiais do Estado e corrupção de menores. Entre os envolvidos, estavam um primo, o fotógrafo e um colega de corridas do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
(Via Notícias na TV)

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Justiça brasileira: Japonês da Federal tem pena reduzida e permissão para retirar tornozeleira eletrônica

O agente da Polícia Federal Newton Ishii não usa mais tornozeleira eletrônica. Conhecido como o “Japonês da Federal”, ficou famoso ao escoltar os principais envolvidos na Operação Lava Jato que foram detidos e encaminhados à sede paranaense da instituição.

A informação foi confirmada ao UOL nesta quinta-feira (20) pela assessoria de imprensa da Polícia Federal em Curitiba, onde Ishii é chefe do núcleo operacional. Uma das atribuições dele nessa função diz respeito à custódia e escolta de presos.

No local estão 16 presos na carceragem –13 deles, réus da Operação Lava Jato, como o ex-deputado Eduardo Cunha, o ex-ministro Antonio Palocci, o doleiro Alberto Yousseff e o empresário Marcelo Odebrecht. Os demais presos respondem por tráfico de drogas e contrabando.

Segundo a assessoria da instituição em Curitiba, o uso de tornozeleiras pelo agente, desde junho passado, deveria ocorrer até esta sexta-feira (21), mas ele obteve a remissão de 27 dias da pena por ordem da Justiça Federal porque, desde que começou a usar o dispositivo, teria um dia de pena abatido a cada três dias trabalhados. O cumprimento da medida terminou no último dia 4.

Ishii foi condenado em 2009 por corrupção e descaminho porque teria facilitado a entrada no Brasil de produtos contrabandeados do Paraguai. Ele recorreu da decisão em  instâncias superiores, mas, em março deste ano, a condenação foi mantida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O agente pegou quatro anos e dois meses de prisão, mas não perdeu o cargo público.

Ele chegou a se apresentar e ser preso, mas, como era réu primário e não tinha cometido o crime mediante violência, foi beneficiado pelo regime semiaberto, com uso de tornozeleira –com a ressalva de que permanecesse em casa entre 23h e 5h e aos finais de semana, além de não se ausentar de Curitiba e região metropolitana sem autorização. 
(Via UOL)

JUDICIÁRIO GASTOU R$ 79,2 BILHÕES EM 2015

ROBERTO MONTEIRO PINHO -

(...) “O judiciário como um todo necessita urgente de um estudo patológico. Os sinais latentes de sua debilidade se traduzem na morosidade, na insatisfação dos seus atores e na péssima prestação do serviço público para a sociedade”.


Dividido pelo número de brasileiros o cidadão gastou R$ 387 para manter o Judiciário no ano de 2015. 31% a mais que em 2009, quando custava R$ 295 por habitante. Já o Poder Judiciário gastou em média R$ 46 mil por magistrado por mês. Os dados são da 12ª edição do Relatório Justiça em Números, divulgado no dia 17 de outubro pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As informações oficiais não coincidem com as afirmações do ex-presidente do STF Ricardo Lewandoski que no ato de sua posse em setembro, informou que o país tem um estoque de 105 milhões de ações. Mas somado 74 milhões de processos em tramitação em 2015, e os 27 milhões recebidos, temos um total de 101 milhões de processos. Resta saber quais são os dados verdadeiros? Se confirmado o número somado o custo para dada brasileiro aumenta para R$ 445.

O judiciário como um todo necessita urgente de um estudo patológico. Os sinais latentes de sua debilidade se traduzem na morosidade, a insatisfação dos seus atores e na péssima prestação do serviço público para a sociedade. Por essas razões (visíveis até mesmo para o leigo), se justifica o descomprometimento. Apesar da existência dessa anomalia congênita, em nenhum momento os principais interlocutores do judiciário (leia-se CNJ, STF, Tribunais Superiores e entidades classistas) implementaram políticas objetivas na direção correta. A bem da verdade, os atores estatais estão sempre preocupados com a própria manutenção do seu status e de auferir vantagens salariais e outras rubricas de natureza remuneratória. Não “vestem a camisa”, da comunidade, que por conseqüência está refém da caótica prestação jurisdicional.

Durante o ano passado, a Justiça recebeu 27,3 milhões de casos, cerca de 1,6 milhão a menos do que em 2014. Os dados fazem parte do relatório Justiça em Números, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Apesar disso, o ano de 2015 foi dramático para a Justiça do Trabalho, que teve um aumento de superior a 100% do seu estoque.

Os gastos com a justiça brasileira são alarmantes. Em 2015 foram R$ 79,2 bilhões, o que representou um crescimento de 4,7% em relação ao ano de 2014. O valor equivale a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, ou a 2,6% dos gastos totais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Descontado a folha dos magistrados o Poder Judiciário desembolsou R$ 12 mil por servidor, R$ 3,4 mil por terceirizado e de R$ 774 por estagiário, (computados benefícios e despesas com diárias, passagens, auxílio moradia, entre outras rubricas). A Justiça do Trabalho acumula uma demanda que representa 14,9% do total. A execução fiscal continua sendo um entrave para a redução da taxa geral de congestionamento do Judiciário. Da mesma forma que inchou a especializada após a entrada em vigor da EC/45. Os processos representam 39% dos casos que não foram baixados em 2015, com taxa de congestionamento de 91,9%.

Enquanto os atores do judiciário estão em “quebra de braço”, com o governo federal por conta dos cortes do orçamento, e reivindicam aumento de salários, o principal segmento que alimenta esta justiça trabalhista, (a que sofreu o maior corte na ordem de 47%), e os advogados que demandam pata seus clientes, estão sendo aviltados pelos magistrados e servidores. No modelo americano dos tribunais, os juízes conversam com os advogados sem a menor cerimônia sem que isso altere sua forma de decidir. Isso ocorre desde a Suprema Corte aos mais modestos tribunais de Condados. Aqui vivenciamos uma verdadeira “batalha”, para fazer jus ao respeito das prerrogativas desses profissionais, com a OAB mobilizando milhares de delegados por todo país, em apoio aos seus membros. Agora pode aumentar ainda mais a demanda de ações. O governo Temer anunciou que uma de suas prioridades é a reforma trabalhista. Em seu discurso de posse, o presidente afirmou que “para garantir os atuais e gerar novos empregos, é preciso modernizar a legislação trabalhista. A livre negociação é um avanço nessas relações”. O tema é complicado e vai exigir mais que o lobby da toga, será preciso obter o apoio dos sindicatos, o que será difícil. Eles (sindicalistas) sabem que os juízes trabalham pelo fim do imposto sindical.

EXTINGUIR A REELEIÇÃO COM PRORROGAÇÃO É OBSCENIDADE

CARLOS CHAGAS -


Extinguir o princípio constitucional da reeleição parece tendência majoritária no Congresso, no meio da reforma política, mas um obstáculo de razoáveis proporções ameaça deixar tudo como está. Não podendo prefeitos, governadores e presidentes da República permanecer dois mandatos no poder, ou seja, quatro mais quatro anos, muita gente acha que seria natural a fixação de seus períodos de governo em cinco anos.

Por esperteza ou pela lei das compensações, mas em nome da coincidência das eleições, deputados reivindicam a mesma extensão, sendo que por analogia aos senadores caberiam mandatos de dez anos.

Aqui as coisas passam a cheirar mal. Mesmo havendo equidade, não haverá quem deixe de estranhar a prorrogação de mandatos. Assim, logo surgirão propostas para os mandatos legislativos permanecerem como se encontram, aumentados apenas os executivos, indo para o espaço a coincidência de mandatos. Claro que as opiniões vão divergir, sobrevindo então a fórmula bem brasileira: deixar tudo como está, inclusive a reeleição…

Não tem limite o mal feito às nossas instituições pela permissibilidade de um mandatário poder disputar um segundo período ainda no exercício do primeiro, sem precisar desincompatibilizar-se. É preciso ser muito incompetente para perder uma eleição assim, quando o cidadão dispõe da caneta e do diário oficial, além de diversas mordomias. Tem acontecido, registrado-se que nem Dilma Rousseff perdeu a reeleição.

Tamanha aberração foi instituída por Fernando Henrique, acusado de haver comprado votos no Legislativo em pleno primeiro mandato. Não perdeu o segundo, assim como o Lula e a já referida Dilma.

Numa projeção ainda indefinida, fica obvio que Michel Temer também não perderia, mesmo por enquanto valendo seu juramento de que não concorrerá. Esse talvez seja o maior argumento para o fim da reeleição, não obstante a obscena prorrogação já engendrada.

A QUEBRA DE PROTOCOLO NA PRISÃO DE CUNHA

Por KIKO NOGUEIRA - Via DCM -


Das estranhezas da prisão de Eduardo Cunha, a mais gritante é a quebra de protocolo com relação às anteriores, supondo-se que haja um protocolo.

Primeiro, não há um apelido genial. Operação Malparido, digamos.

Não houve vazamento para a imprensa preparar o show. Não havia equipes de TV com câmeras.

Num despacho, Sérgio Moro determinou que “não deve ser utilizada algema, salvo se, na ocasião, evidenciado risco concreto e imediato à autoridade policial”.

Continua: “Consigne-se que, tanto quanto possível, não se deve permitir a filmagem ou a fotografia do preso durante a efetivação da prisão e deslocamento”.

Cunha não foi eternizado algemado com as mãos para trás, como aconteceu anteriormente. Segundo o criminalista Paulo Sérgio Leite Fernandes, a finalidade dessa prática é impedir o cidadão de cobrir o rosto, o sinal mais instintivo de vergonha.

Cunha estava no apartamento funcional da Câmara, que ainda está desocupando, apesar de ele ter perdido o mandato. Foi em torno das 13h - e não às costumeiras 6h da manhã.

Seu advogado estava com ele no momento. A malinha pronta. Ao chegar a Curitiba, os jornalistas foram autorizados a filmar a passagem do carro da PF e só.

A costumeira coletiva de imprensa em que procuradores brilham diante de perguntas feitas para levantar sua bola não ocorreu.

O Jornal Nacional dedicou em torno de 7 minutos para o caso, espremidos entre uma “reportagem” sobre a triunfal viagem de Michel Temer ao Japão e mais alguma irrelevância.

No dia seguinte, depois de passar pelo IML, Cunha reclamou que “é uma decisão absurda”.

A Lava Jato deve uma explicação para a diferença de tratamento. Que nunca será dada. Mas ficamos combinados que a imparcialidade está acima de qualquer suspeita.

LAVA JATO É SÓ PARA INVESTIGAR O GOVERNO DE LULA E DILMA NA PETROBRAS?

EMANUEL CANCELLA -

Diz a PF que os filhos de Lula têm patrimônio incompatível, mas o filho de FHC está envolvido em corrupção e não é investigado.


O filho de FHC foi citado em negócios com a Petrobrás, pelo ex-diretor da empresa preso, Nestor Cerveró, e nem sequer é investigado (2).  Entretanto, sem nenhuma prova, investigam os filhos de Lula (6).

Dos 24 ministros de Temer, quinze são investigados ou citados na Lava Lato (1). Entretanto só os ministros do governo Lula e Dilma vão presos E às vésperas da eleição municipal, numa clara e gritante jogada eleitoral e, o pior, sem o devido processo legal e também sem o processo transitar em julgado.

A Lava Jato investiga os governos de Lula e Dilma na Petrobrás e não investiga o governo de FHC na Petrobrás, isso apesar de inúmeras delações e nem mesmo com o próprio FHC escrevendo em seu livro, Diários da Presidência, que, em seu governo, havia corrupção na Petrobrás (3).

A Lava Jato, além de blindar o governo FHC, na Petrobrás, blinda agora o governo golpista de Michel Shell Temer. Pedro Parente, ex-ministro do apagão de FHC, e, colocado na Petrobrás como quinhao do PSDB na partilha do golpe, faz uma verdadeira liquidação com os ativos da Petrobrás: vende sem licitação o campo do pré-sal de carcará, o maior e mais rico duto que compõe a malha do Sudeste; anuncia a venda da BR e de parte das refinarias e retira a Petrobrás do setor petroquímico, de biocombustíveis, do gás e dos fertilizantes. Tudo isso se assemelha à privataria tucana, uma ação entre amigos, que virou até livro, e não foi investigada. Nossa Justiça nada apura quanto às falcatruas do PSDB, hoje e sempre!

Cadê a Lava Jato que não investigou o governo de FHC na Petrobrás e agora também não vai investigar o governo de Temer na Petrobrás? O Lava Jato é só para investigar o governo de Lula e Dilma na Petrobras?

Será que a CPI que resultou na Lava Jato determinou que as investigações na Petrobrás se dariam somente nos governos do PT? Lógico que não! O delegado da PF, ex-presidente da associação dos delegados, Armando Coelho Neto afirmou: “eu não acho que exista um combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores” (5).

Como se não bastasse, Pedro Parente e seus diretores usam dinheiro público para contratar o maior e mais caro, e também o mais competente, criminalista do país, Nilo Batista, para tentar calar o Sindicato dos Petroleiros do Rio, o Sindipetro-RJ. O secretário geral do sindicato, Emanuel Cancella, foi interpelado para  confirmar denúncias publicadas no editorial do boletim do Sindicato, cujo o titulo é: Petroleiros organizam a greve: Nenhum Direito a Menos e  em Defesa da Petrobrás (4)

A Petrobrás foi criada, nas ruas, por comunistas, conservadores, militares e civis, no maior movimento cívico que este país conheceu, que foi “ O Petróleo é Nosso!”. Essas pessoas nunca trabalharam na Petrobras e muitos foram perseguidos, presos e mortos na campanha. Em respeito a esse movimento nada vai nos calar!
Os petroleiros já decidiram que, em protesto, ficarão nus! Isso para quebrar a blindagem da mídia e mostrar para a sociedade o que está por baixo dos panos daqueles que ainda têm a desfaçatez de dizer que estão combatendo a corrupção e estão salvando a Petrobrás, quando, na verdade, estão protegendo os verdadeiros corruptos e entregando nossas riquezas!
FONTE:

*Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

PRINCÍPIOS

MIRANDA SÁ -

“A sinceridade é o princípio e o fim de todas as coisas” (Confúcio)


Princípio (do latim principiu) significa começo, fundamento, ou essência de algum fenômeno. É uma regra geral, a causa primária. Do ponto de vista acadêmico, é a regra ou lei que controla a forma de agir ou a postura dos indivíduos.

Podemos definir princípios como experiências, ensinamentos, normas ou saberes essenciais e imprescindíveis; na sociedade humana os princípios estão indissoluvelmente ligados à liberdade individual, sem pressão externa e influente no processo de socialização.

Na Filosofia, é a proposição ao início de uma dedução e que não é deduzida de nenhuma outra proposição do sistema filosófico. Na antiga Grécia, mãe da cultura ocidental, seus sábios estabeleceram princípios para o estudo da Natureza que, na sua visão teórica, era regida por leis imutáveis.

Para Pitágoras, o princípio das coisas era os números e induziu os seus discípulos a crer que “todas as coisas são números”. Estes filósofos do passado inspiraram os estudos matemáticos de Descartes com a geometria, e os científicos de Emanuel Kant sobre a filosofia da natureza e da natureza humana.

Em todos os ramos da Ciência encontramos o olhar analítico dos princípios que produzem pesquisas da comunidade científica, principalmente para a medicina.

Nas religiões orientais, os ensinamentos de Confúcio e Buda são os princípios adotados pelos crentes, e, no cristianismo, encontramos os princípios bíblicos do Livro de Mateus e nos Evangelhos com as parábolas de Jesus Cristo.

Dos exemplos apresentados também nascem as doutrinas e os preceitos que regem a Política que, infelizmente, uns confundem com Ciência e outros com Religião; nesta vertente do comportamento humano os princípios são geralmente questionados ou oportunisticamente inventados…  É daí que neste campo, as ideologias precisam ser discutidas e disputadas.

Como aceitar, por exemplo, o princípio adotado pelos lulopetistas do “sempre se fez assim”? A vulgaridade para justificar a saga dos seus crimes, desmente as proposições iniciais do Partido dos Trabalhadores, insincero, desviando-se por atalhos que receberam o repúdio de muitos dos seus fundadores.

Ao aderir ao velho sistema, aliando-se com os 300 picaretas do Congresso, o PT precisava dar uma satisfação às correntes esquerdistas; e acolheu outro princípio, que os jesuítas atribuíram aos comunistas e que Trotsky disse ser da Congregação: “Os fins justificam os meios”.  É possível que ambos estivessem certos…

Vagando na “undiscorey country” a região desconhecida e fantasiosa que Shakespeare mapeou no 3º Ato de “Hamlet” a meninada controlada pelos pelegos da UNE e da UBES repetem o mantra do “Não à reforma do Ensino”, sem sequer tenham lido o texto…

Também devemos atribuir à reversão dos princípios éticos aos eleitores do “Quanto pior, melhor”, ao apoiar no Rio de Janeiro o candidato do PSOL, defensor dos Black Blocs que agridem, depredam, vandalizam e até contabilizam uma morte com seus desatinos.

Por sorte, ainda vigoram neste País princípios jurídicos estabelecendo padrões de conduta para a cidadania e para o Estado. Assim, a Justiça Federal persegue todos os corruptos e a organização criminosa que aparelhou o governo federal para corromper e ser corrompida.

Nesta segunda semana de outubro, o juiz Moro decretou a prisão de Eduardo Cunha, considerando-o um serial infrator da Lei. Pelo princípio constitucional de que “todos são iguais perante a Lei”, fica nos devendo a prisão de Lula da Silva, o mega-corrupto chefe do quadrilhão do PT e seus satélites.

COM CLINTON, MANIPULAÇÃO DA IMPRENSA RONDA OS EUA

JOSÉ CARLOS DE ASSIS -


Donald Trump tem denunciado com insistência que a grande mídia está manipulando as eleições norte-americanas. Ouvimos isso como se fosse um lamento típico de candidato que está sentindo que vai perder. Ledo engano. Trump está fazendo uma denúncia realista, séria, com base em fatos. Os neoconservadores e neoliberais belicistas que suportam os Clinton estão determinados, uns pela geopolítica e outros pela economia, a colocar a Rússia de joelhos, mesmo que isso significa apelar para uma guerra global.

As declarações espalhafatosas de Hillary Clinton de que Trump será “montado” por Putin dá bem ideia do nível grosseiro da campanha. Por trás disso, entretanto, está um propósito político que a mídia manipuladora não revela. O candidato republicano é apresentado como figura grotesca em política interna, e são simplesmente ignoradas ou distorcidas suas posições em política externa. Tradicionalmente, diz-se que o povo norte-americano não se interessa por política externa. Contudo, quem forma sua opinião?

No Brasil, onde a grande mídia constitui um segundo nível de filtro da campanha nos Estados Unidos, passa-se por mais um elo de manipulação. Nossa imprensa escrita e televisada é notavelmente ignorante de política externa. A televisão coloca sua sucursais em Nova Iorque e em Londres, e tudo que vem do mundo passa por lá, sob a ótica neoconservadora e neoliberal norte-americana. Assim, a Globo não passa de uma sucursal do Departamento de Estado dos EUA, entulhando os cidadãos brasileiros de supostas “notícias” do interesse deste.

É notável como pessoas de alto padrão cultural, inclusive do meu círculo de relações, não se havia dado conta de que, graças às contradições do sistema político, Trump seria muito melhor presidente do que Clinton, sobretudo para a paz mundial. Clinton atacou Trump por suas declarações favoráveis a um entendimento com Putin. A grande mídia amplificou os comentários de Clinton ridiculizando essa proposta, e dizendo que o adversário seria um subserviente ou vassalo do governo russo.

Em outra frente, Clinton recorreu à denúncia absurda de que Putin está manipulando as eleições americanas. Respondeu com um chiste simplesmente idiota às formulações plausíveis de Trump de que ela, sim, era a grande beneficiária da manipulação midiática. Infelizmente, assim como no Brasil a grande mídia inventou e executou o impeachment, a despeito de falta de base jurídica, a probabilidade é que, também lá, as manipulações da grande mídia derrotarão o candidato republicano.

O fato é que a sede de poder político e econômico das mídias, em todo o mundo, coloca a humanidade toda em risco. Em nome da liberdade de imprensa atrofiam-se sistemas políticos, manipulam-se eleições, promovem-se convulsões sociais para mudança de regimes. A sociedade, anulada em sua capacidade crítica, se deixa levar para o matadouro político sem reação. Felizmente, cresce um antídoto contra isso: a internet e a juventude que não lê jornalões nem vê noticiário de televisão, e surge com notável espírito político crítico.

No Brasil a situação exigirá uma esforço muito maior de desconstrução da verdade das mídias manipuladoras. É que, no meio do oligopólio midiático, existe um virtual monopólio que controla ampla cadeia de televisão, jornal escrito, rádio, e com incursões na própria internet. Esse monopólio terá de ser desintegrado em defesa da democracia brasileira, como aconteceu com o Clarín na Argentina. O governo Lula foi frouxo nessa questão, achando que, dando dinheiro à TV Globo, o sistema global atuaria como seu aliado. Vimos no que deu.

Em 2018, as forças progressistas, espero que sob a bandeira do Movimento Brasil Agora, terão oportunidade de ganhar as eleições gerais, não só para a presidência como para o Congresso. Então acertaremos contas com essa mídia manipuladora e monopolista. Isso fará a cidadania respirar aliviada, melhorando a qualidade do debate político no Brasil. Hoje, ver o noticiário de tevê dá asco. E o fato de haver emissoras, além da monopolista, não resolve o problema. Todas elas temem a monopolista e concorrem com ela pelo objetivo de ser pior.

*Economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ, coordenador do MBA, autor de mais de 20 livros sobre economia política, entre os quais “Sete Mandamentos do Jornalismo Investigativo”, Textonovo, SP.

21.10.16

ASSEMBLEIA ABRIRÁ CAMPANHA SALARIAL 2017 DOS FRENTISTAS DE ESPÍRITO SANTO/ES

Via FENEPOSPETRO -


A Campanha Salarial 2017 dos sete mil Trabalhadores em Postos de Combustíveis, Lojas e de Conveniência e Lava-Jatos de Espírito Santo/ES, começa com a convocação da categoria para a Assembleia de aprovação da pauta de reivindicações.

Agendada para o dia 5 de novembro, a partir das 19 horas, no Espaço de Festas Gucci, localizado na Av. Carlos Moreira Lima, 787, no bairro Bento Ferreira, Vitória/ES, a reunião vai deliberar sobre reajuste de salário e de benefícios, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), gratuidade do vale-transporte, adicional de caixa e dupla função, entre outros itens da Convenção coletiva que tem Data-Base é 1° de janeiro.

Ao final do encontro, o sindicato promoverá no local um jantar de confraternização para os trabalhadores presentes. Além de Buffet completo, haverá atrações musicais e sorteio de brindes. Segundo Wellington Bezerra, o momento será celebração à passagem de mais um ano de trabalho e realizações : “A união da classe trabalhadora é a melhor ferramenta para as conquistas” destacou o dirigente sindical.


*Assessoria de Imprensa Fenepospetro- Leila de Oliveira.

QUEM TEMER MEDO DE EDUARDO CUNHA?

HELIO FERNANDES -

Ontem, escrevendo sobre o fato do dia, terminei com uma frase: haverá muito desdobramento. Pode parecer o obvio, mas não é tão visível assim. Os fatos mudam ou se modificam, principalmente quando envolvem ou podem envolver e até incriminar, alguns dos personagens mais poderosos da Republica.

Antes da prisão, duas considerações afirmações, haviam transitado em julgado. 1- A equipe da Lava-Jato desdenhava abertamente de uma possível delação. E resumia: "Eduardo Cunha terá que contar fatos miraculosos, para resgatar o que existe contra ele". 2- O ex-presidente da Câmara, dizia,afirmava e reafirmava: "Prefiro morrer a fazer delação". Ele ainda nem fora interrogado, mal chegara a Curitiba, e tudo isso já fora ultrapassado. Dos dois lados.

A partir daí, as duas palavras mais pronunciadas em Brasília, foram, delação e Rivotril. A primeira como constatação. A segunda, como conseqüência e tentativa de recuperar a tranqüilidade perdida.

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PETROLEIROS FAZEM NOVO “ROLEZINHO” NA SEDE DA PETROBRÁS DO RIO [VÍDEO]

Via Agência Petroleira de Notícias -

Na tarde desta quinta-feira (20), dirigentes dos cinco sindipetros que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), participaram do “rolezinho”, no Edifício Senado, o Edisen, na Rua do Senado – Centro do Rio.


Por cerca de 2 horas, os dirigentes sindicais lembraram, nos seus discursos, as tentativas históricas de privatizar a Petrobrás, enfatizaram que Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás, não tem legitimidade para presidir a empresa, ressaltaram os prejuízos para todos os brasileiros com a perda de diretos, arquitetada pelo governo Temer,  e falaram sobre a ameaça de precarização do trabalho com a proposta do ACT, apresentada pela empresa.

Em seus discursos, os dirigentes também explicaram o motivo por não terem ido à reunião com o RH da Petrobrás. Segundo os dirigentes, a FNP foi desrespeita pela empresa quando o RH tomou a iniciativa de enviar a nova proposta do ACT por email, sem respeitar a mesa de negociação, prevista para acontecer ontem (19), às 14 horas.

A FNP reafirmou que defende mesa unificada por entender que não existe diferença de federação quando o assunto é defender os interesses da categoria. Ainda durante o “rolezinho”, os dirigentes distribuíram botons para os trabalhadores, com o seguinte dizer: “Não estamos à venda, Petrobrás”.

Os sindicalistas também informaram que vão enviar um ofício para a Petrobrás na próxima sexta-feira (21) para cobrar uma resposta da empresa sobre a reunião, solicitada em caráter de urgência na tarde da última quarta-feira. Caso a empresa não se pronuncie até o dia 28 de outubro, eles organizam um protesto no Edifício Senado.

Participaram do novo “rolezinho” os sindipetros Alagoas/Sergipe (AL/SE),  Litoral Paulista (LP), Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá (PA/AM/MA/AP), Rio de Janeiro (RJ) e São José dos Campos (SJC).

Confira a cobertura da iniciativa nos link a seguir:

*Fonte: Vanessa Ramos - FNP.

EM BUSCA DA RECONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA POLÍTICA

JOSÉ CARLOS DE ASSIS -


A única estrutura de relacionamento entre cidadãos que ainda existe hoje no Brasil é a própria sociedade civil, em suas raízes mais genuínas. Acima dela, todas as instituições do Estado faliram. Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, todos eles, por diferentes razões, seja diretamente por corrupção, seja por invasão de competência uns dos outros, seja por inércia e compactuação com o crime, perderam credibilidade junto à população. Somos uma sociedade sem superestrutura. Isso, como advertiu numa entrevista recente o senador Roberto Requião, pode levar a uma ruptura social, uma guerra civil.

Não estou sendo dramático. Se olharmos a própria sociedade civil em si, veremos que também ela sofreu as consequência do derretimento acima dela. Quem tem memória lembra-se das três grandes instituições da sociedade civil no tempo das diretas já. O processo político avançou em grande parte por conta da atuação gloriosa da OAB, ABI e CNBB. Hoje, das três, resta apenas a CNBB. A OAB optou pelo golpismo. E a ABI é um departamento ideológico do Sistema Globo. A pergunta óbvia é: Quem salvará a República? Claro que não serão essas instituições derretidas, pois ninguém pode se erguer puxado pelo próprio cabelo.

Foi em razão da angústia diante desse quadro político que estamos reunindo um grupo de cidadãos de notória credibilidade em torno do Movimento Brasil Agora. Estamos desenhando uma estratégia de regeneração. Nossa convicção é que, na sociedade civil, sobraram uma e parte de outra instituição com real credibilidade. A primeira é a universidade. A segunda é o sindicalismo autêntico. A universidade, mesmo semi-estrangulada financeiramente, vem sobrevivendo bem à crise, retendo o respeito das famílias e do conjunto da sociedade. O sindicalismo autêntico cresce na razão mesma de suas adversidades.

Nossa estratégia, apelando a esses dois esteios e aos movimentos sociais, é conciliar o enfrentamento dos ataques contra os direitos sociais, empreendidos pelo atual governo com cobertura da Câmara dos Deputados, com um programa mais vasto, visando as eleições de 2018. A curto prazo, na Câmara, perderemos quase todos os embates. Contudo, no Senado, com uma devida articulação, poderemos pelo menos bloquear emendas constitucionais mais extravagantes, como é o caso, por exemplo, da PEC-241. Faremos isso mediante a organização de seminários em todo o país, cujas conclusões serão levadas aos senadores.

A esse ciclo de seminários, tipicamente defensivo, se seguirá um segundo ciclo, propositivo. Aí, com as mesmas bases, percorremos de novo o país inteiro apresentando as propostas da sociedade civil para as eleições de 2018. Mas qual será o o candidato presidencial?, perguntarão logo. E nossa resposta é: Sairá do movimento. Não cometeremos a imprudência de colocarmos um candidato presidencial, que dificilmente evitaria uma postura messiânica, antes de resolver o problema maior: Como será o Congresso eleito de 2018? Diante desse enigma, nossa resposta é: Vamos espalhar pelo país inteiro cursos de formação política para estimular uma renovação completa do Congresso Nacional a partir, como disse acima, da sociedade civil.

Essa estratégia começará a ser implementada na próxima semana, dia 26, no IFICS, Rio (Largo do São Francisco), com um seminário a partir de 18h contra a privatização fatiada da Petrobrás, um crime contra a economia brasileira que está sendo cometido ao total arrepio da sociedade, e que não pode ser combatido apenas pelos petroleiros, pois uma empresa forte interessa a todos No dia 3, o seminário será em Brasília, na UnB, para uma avaliação aprofundada da PEC-241. Outros seminários ocorrerão sucessivamente em outras capitais, até completar todas. Para cada uma, faremos uma síntese a fim de leva-la aos senadores, confiando em que, ao menos em alguns casos, consigamos maioria nessa Casa.

*Economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ, autor de mais de 20 livros sobre economia política brasileira.

O ESTARDALHAÇO EM TORNO DA FOTO DE FERNANDA GENTIL COM A NAMORADA

Por NATHALÍ MACEDO - Via DCM -

As prioridades dos conservadores são estranhas.

Temos um governo ilegítimo, fruto de um golpe orquestrado por homens brancos contra uma mulher que não cometeu crime algum. Tramita uma PEC que foi, não por acaso, apelidada de “PEC do Fim do Mundo”. O Judiciário Brasileiro desonra, o tempo todo, a Constituição Federal que deveria proteger. Querem produzir uma série televisiva sobre a vida de Sérgio Moro, o juiz que representa com maestria a desonestidade e parcialidade do nosso Judiciário… (Percebi que, se eu me propuser a listar todas as questões realmente preocupantes do Brasil 2016, um texto será insuficiente, razão pela qual preciso mesmo parar por aqui.)

Mesmo diante de tudo isso, qual é a preocupação maior dos conservadores brasileiros? Que fato lhes têm ocupado o tempo, a cabeça e as timelines?

O namoro de Fernanda Gentil com a também jornalista Priscila Montandon.

Sob o jugo de um governo golpista, o Brasil está ruindo, e os conservadores estão preocupados com duas mulheres que, como disse a própria Gentil, exercem seu direito de serem felizes.

Antes de absurdo, isso é, na verdade, ridículo.

Imaginem se contássemos a um amigo gringo que, no Brasil, um presidente ilegítimo deu um jantar de luxo com dinheiro público para debater com os parlamentares a importância de reduzir os gastos públicos e o país não parou, mas o namoro de duas mulheres foi suficiente para gerar estardalhaço?

E gerou. O amor de Gentil virou assunto até no Esporte Espetacular, jornal que ela apresenta. Na internet, comentários como “eu acho isso uma bagunça”, “o mundo está de cabeça pra baixo”, “que vergonha para os filhos” e “me chamem para participar” (porque, é claro, além do ódio, a fetichização dos relacionamentos lésbicos não poderia ficar de fora.)

Se existissem conservadores sensíveis (eles são uma lenda), o amor não chocaria. Chocaria a desonestidade, a violência e o preconceito. Chocante seria o que fazem com nossas mulheres, com nossos negros e com nossas crianças. Chocaria o desrespeito, a quadrilha engravatada que toma o país de assalto e as mentiras que a mídia conta.

Com tantas coisas pelas quais os conservadores deveriam estar chocados, chocam-se justo com o amor. Há um país para pôr em ordem mas eles estão preocupados em reprimir o amor alheio.

Prioridades.

SAQUEADORES OCUPAM A PETROBRÁS

EMANUEL CANCELLA -

Nilo Batista interpela o Secr. Geral do Sindipetro- RJ.

Os tucanos, que tentaram privatizar a Petrobrás no governo de FHC, agora estão de volta. O governo golpista, através do PSDB, colocou na presidência da companhia Pedro Parente, um ex-ministro de FHC que entrou para a história como ministro do apagão.

Os tucanos tentaram, sem sucesso, privatizar a Petrobrás, no governo de FHC. Agora o senador tucano José serra, é  articulador da lei 4567/16, que,  sendo aprovada agora no parlamento, essa lei entrega aos gringos o nosso pré-sal.

Se, no governo de FHC, os tucanos tivessem privatizado a Petrobrás, a festa da descoberta do pré-sal teria sido no Texas ou em algum país europeu. Na ocasião, a Petrobrás não foi privatizada por força de uma greve de 32 dias dos petroleiros com um forte apoio popular.

Agora, com o golpe, estão a saquear a Petrobrás! E com apoio da mídia, principalmente a Globo que, no governo de FHC, comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás.

Na verdade existe algo como uma quadrilha formada pelo governo golpista de MiShell Temer, grande parte do Congresso Nacional e parte da Justiça que corrobora com o saqueamento da Petrobrás.

O juiz Sérgio Moro, que a mídia, principalmente a Globo, tenta passar como herói nacional, até prêmio já recebeu da emissora. Na verdade, como chefe da operação Lava Jato, é um dos principais articuladores da derrocada da Petrobrás, já que, a todo momento, vaza de forma seletiva informações negativas sobre a Empresa, possibilitando assim sua entrega.

E essa desvalorização da Petrobrás é altamente almejada pelos tucanos, cuja saga é a entrega da Companhia aos gringos. O juiz Moro, além de viabilizar essa desmoralização da Petrobrás, favorece os saqueadores porque nunca prendeu um tucano sequer, mesmo eles sendo delatados a todo momento, tais como o senadores tucanos Antonio Anastasia, Aloysio Nunes e Aécio Neves ,  este cinco vezes delatado.

Mas não é só isso que torna Moro suspeito, ele não investiga o governo do também tucano FHC, na Petrobrás, apesar de várias vezes citado na Operação. E se omite, de forma criminosa, mesmo FHC escrevendo, em seu livro, Diários da Presidência que, em seu governo, havia corrupção na Petrobrás.

A conivência do juiz com os saqueadores da Petrobrás é tanta que a justiça ignora a suspeição explícita do fato de a mulher de Moro, advogada Rosangela Moro, trabalhar para o PSDB e para multinacionais de petróleo, concorrentes diretas da Petrobrás (1). Justamente, PSDB e multinacionais, os mais beneficiados por essa operação.

A Petrobrás foi sequestrada e agora está sendo saqueada, à luz do dia: o maior e mais rica malha de dutos do país, a do sudeste, está sendo entregue; o campo de pré-sal de  Carcara ‘vendido’ a    Statoil, estatal norueguesa, a preço de um refrigerante cada barril, dobrando assim as resevas de petróleo da Noruega; anunciaram a venda da BR distribuidora, parte das refinarias, a Transpetro, as termoelétricas, fábricas de fertilizantes, etc. Parente também vai acabar com a indústria naval no pais e vai mandar construir navios e plataformas no exterior, gerando emprego e renda para os gringos.

Diante desse quadro de terra arrasada, Parente ainda quer calar os sindicatos dos petroleiros. O Sindipetro-RJ acaba de receber uma intimação, datada de 13/09/16, do maior criminalista do país, a serviço da direção entreguista da Petrobrás. Nilo Batista interpela o Secretário Geral do Sindipetro- RJ, Emanuel Cancella, para o qual pede explicações, sobre o boletim do sindicato, mais especificamente sobre o editorial do Surgente 1402, de  02/09/2016. “Petroleiros organizam greve: Nenhum direito a menos e em defesa da Petrobrás” (2).

Quando o petróleo era um sonho, a sociedade brasileira, nas décadas de 40/50, foi para as ruas gritar “O Petroleo é Nosso!”, resultando na criação da Petrobrás. Agora, que o petróleo é uma realidade, não vão calar os petroleiros!

Fonte:

*Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

EDUARDO CUNHA AINDA INTIMIDA

CARLOS CHAGAS -


Quem tem medo de Eduardo Cunha? Todo mundo. Por conta disso, cresce a impressão de que ele permanecerá indefinidamente preso e, pior ainda, quase incomunicável. Numa cela privativa, na Polícia Federal de Curitiba, recebendo bissextamente advogados e familiares, sem acesso à televisão e outros meios eletrônicos de comunicação, privado até da leitura de jornais, muito menos de dialogar com outros presos, o réu assistirá lento desenrolar dos múltiplos processos abertos contra ele. Até o banho de sol com limitações.

Terá liberdade para escrever suas memórias, apesar das dificuldades que enfrentará para editá-las. A estratégia do juiz Sérgio Moro parece óbvia: isolar Eduardo Cunha  para torná-lo impotente. Ou quase. Num cabo de guerra invisível, pretendem que seu isolamento, senão conduzi-lo ao esquecimento, chegará perto.

Caberá ao ex-presidente da Câmara o próximo passo: conseguir a delação premiada e denunciar as estruturas e os agentes da corrupção hoje amedrontados e à beira de um ataque de nervos, ou fechar-se em copas para vencer seus algozes pelo cansaço. Nas duas hipóteses disporá de argumentos para intimidar a legião de inimigos e adversários temerosos de fazer-lhe companha atrás das grades.

Tem gente supondo que o alvo principal da Operação Eduardo Cunha é o Lula. Pode ser, tendo em vista o conjunto de forças dispostas a manter o instável equilíbrio do governo Temer, respaldado pelos setores conservadores e neo liberais, além da mídia nacional.

Desconfia-se que se Eduardo Cunha fizer o jogo dos detentores do poder, contará com a boa vontade dos seus carcereiros. Nada que signifique tão cedo a liberdade, mas, ao menos, um regime mais brando.

20.10.16

JUIZ MORO CHAMA CUNHA DE "SERIAL KILLER". POLÍTICOS ESTÃO APAVORADOS SEM CONSEGUIR DORMIR

ALCYR CAVALCANTI -


A prisão do ex-todo poderoso Eduardo Cunha, que quase chegou à Presidência da República era esperada, mas sempre havia no ambiente político brasileiro, em especial em Brasília uma esperança de que ele conseguisse mais uma vez sair ileso. O presidente Michel Temer, em viagem oficial  veio correndo para o Brasil para assumir os acordos e possíveis desacordos, visto que quase todos poderiam estar no "Dossier Cunha". Cassado há um mês o deputado que chegou ao posto de presidente da Câmara sempre foi uma pessoa de grande influência e temido por todos. A presidente Dilma Roussef afastada pelo processo de impeachment conduzido por Cunha, foi obrigada a contragosto a "pedir a benção" àquele que era chamado nos bastidores de "Coisa Ruim" por um jornalista que transita entre os mandatários da nação.


Um dos pedidos para a prisão do ex deputado foi a possibilidade, segundo o juiz, de uma fuga para o exterior. Eduardo Cunha que tem dupla nacionalidade , italiana e brasileira poderá fazer a chamada "delação premiada" ou a "deduragem" oficializada e celebrada pelos mandantes da nação. No entanto oficialmente o governo ainda não fez nenhuma declaração oficial. De funcionário e diretor da TELERJ, empresa de telefonia a "quase presidente" Cunha é um "Arquivo Vivo" e bem vivo. Dotado de grande inteligência e excelente memória ele tem guardado situações desagradáveis que poderiam abalar a já extremamente debilitada política nacional.

O que vai acontecer, o que será do amanhã? Só Deus sabe e Eduardo Cunha também.