DANIEL MAZOLA -
Os dirigentes Clóvis Nascimento e Olímpio Alves da Federação
Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – FISENGE receberam nessa sexta-feira
(17) na sede no centro do Rio de Janeiro, lideranças e personalidades da
sociedade civil para debater os rumos do país e da campanha eleitoral em curso.
Presentes: o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no
governo Dilma e amigo de Lula, Gilberto Carvalho, o deputado federal Wadih
Damous (PT-RJ), a atriz Bete Mendes, a dirigente da CUT Virgínia Berriel, o
deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ), os jornalistas Daniel Mazola e
Iluska Lopes, entre outros.
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Gilberto Palmares, Gilberto Carvalho, Daniel Mazola, Wadih Damous e Clovis Nascimento / crédito: Iluska Lopes |
De acordo com o engenheiro e presidente da Fisenge, Clovis
Nascimento, o encontro também é de apoio à candidatura do deputado Wadih Damous
(PT-RJ), “precisamos mudar esse Congresso, nossa obrigação é apoiar nomes comprometidos
com a causa dos trabalhadores e da engenharia nacional, lutadores que não se
curvaram ao golpe, Wadih tem nosso respeito!”.
Durante o debate entre os presentes, o deputado federal
Wadih Damous (PT-RJ) lembrou que o Judiciário brasileiro já descumpriu uma
ordem para soltar o ex-presidente Lula uma vez, e questionou se o fará
novamente com a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que reconhece
Lula como candidato, com direito de exercer todos os seus direitos políticos.
A notícia sobre a decisão da ONU de determinar que o Estado
brasileiro reconheça a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva animou um velho
amigo do ex-presidente. O petista Gilberto Carvalho, afirmou que “se a Justiça
teimar nesse arbítrio, a responsabilidade não será mais nossa. Eles que arcarão
com as consequências de tirar o Lula da eleição e com os constrangimentos que
daí recorrerão porque nós vamos lutar até o fim pelo Lula”.
Gilberto explica, “você tem um ativo do tamanho do Lula, que
é um Pelé no futebol, que não aparece outro em 50 anos. Por que vamos abrir mão
desse cara? É uma infantilidade a gente pressupor que aquilo que se galvanizou
em torno do Lula é transferível para qualquer um de nós”. Segundo ele, Lula é imbatível, além disso as melhorias e o bem-estar vivido pela população na era Lula marcou a vida das famílias brasileiras de baixa renda, ninguém esquece o bem estar proporcionado pelo governo naqueles dias.
Bete Mendes demonstrou apoio à iniciativa da FISENGE, enfatizou
que “devemos seguir em apoio ao ‘Lula Livre’, é nítido que após o golpe contra
a presidente Dilma o abismo social voltou a se aprofundar dramaticamente. Temos
muitos colegas artistas que infelizmente jogam contra os interesses da classe
trabalhadora, seguem a cartilha dos patrões”. Para ela que foi torturada nos anos de chumbo, "o socialismo se constrói todo dia. Não temos o modelo socialista do passado, mas a gente constrói um novo".
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Iluska Lopes, Bete Mendes e Virgínia Berriel / crédito: TIS |
A jornalista Iluska Lopes e eu (Daniel
Mazola) defendemos que ainda é tempo de recolocarmos na pauta do Partido dos
Trabalhadores a importante e necessária democratização da mídia, fundamental para retomarmos nossa
soberania e um projeto de Nação.
Recebemos o apoio de todos os presentes e pedimos a Gilberto
Carvalho que encampe no plano de governo de Lula/Haddad que as verbas
publicitárias para os veículos de mídia sejam distribuídas de forma equitativa
para todos os meios de comunicação, e que a concessão pública da Rede Globo
seja revista em função, inclusive, da descarada sonegação fiscal. Ele ficou de encaminhar o pedido e fez auto-crítica dizendo "que foi um grande erro não termos avançado com esse tema de suma importância".
Aos engenheiros Clóvis
Nascimento e Olímpio Alves parabéns pela atividade, a democracia
agradece!