EMANUEL CANCELLA -
Moro prendeu Lula na véspera da eleição, sem provas, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, já que Lula liderava todas as pesquisas de opinião e, na do Ibope, ganharia a eleição em primeiro turno (4).
Assim Moro virou ministro da Justiça de Bolsonaro, de quem ganhou também a promessa de ser indicado ministro do STF (5).
Moro tem provado, no dia a dia, fidelidade canina ao governo Bolsonaro, senão vejamos:
- O ministro da Cada Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, é réu confesso de caixa dois. E Moro, que nos EUA havia dito de caixa dois é pior que corrupção, perdoou Onyx. Disse Moro: “Ele já admitiu e pediu desculpas” (6,7).
- Moro, quando chefe da Lava Jato, que diz investigar corrupção na Petrobrás, ampliou seu leque de investigação, já que foi até a morte do prefeito de Diadema, Celso Daniel, a transposição do Rio São Francisco, a Eletronuclear, entre outros (12 a 14).
Entretanto agora, enquanto ministro da Justiça, faz vista grossa a Fabrício Queiroz, que era assessor do ex-deputado e agora senador Flavio Bolsonaro. Queiroz supria de grana o clã Bolsonaro. Até a primeira dama, Michelle Bolsonaro, teve um depósito de R$ 24 mil em sua conta (8). Queiroz despejou milhões na conta do clã Bolsonaro e a sociedade quer saber de onde veio este dinheiro.
- O ministro da Justiça, Sérgio Moro, também se omite na investigação do Clã Bolsonaro em sua ligação com as milícias. Um importante miliciano, acusado pela morte de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, mora no condomínio onde reside Bolsonaro, praticamente ao lado de sua casa (9). Além disso, Flavio Bolsonaro, quando deputado, queria legalizar as milícias (10). Também o presidente Bolsonaro, quando deputado federal, convidou as milícias da Bahia para vir para o Rio com seu apoio (11).
Diante do exposto, fica claro que o ministro da Justiça Sérgio Moro é fidedigno ao presidente Bolsonaro!
Já a ministra do STF, Carmem Lúcia, é uma traidora. Carmem Lúcia foi indicada ministra do STF pelo ex-presidente Lula. O advogado Sepúlveda Pertence, que foi ministro do STF e advogado de Lula, foi quem recomendou Carmem Lúcia a Lula. Carmem foi a segunda ministra mulher do STF.
Todos nós já tivemos um anjo amigo que, em algum momento de nossa vida, nos ajudou, indicando para algum cargo ou mesmo salvando nossa vida. Somos eternamente gratos a essa pessoa ou anjo.
Por outro lado, há um ditado do príncipe Maquiavel que diz: “Aos amigos os favores e ao inimigo a lei”.
Pois pasmem! Carmem Lúcia não garante nem a lei ao ex-presidente Lula, seu padrinho no STF, e não foi só agora, tirando de pauta seu Habeas Corpus, no STF (15). A ministra Carmem Lúcia votou pela prisão de Lula em segunda instância, rasgando a Constituição Federal (16). E pior, Carmem Lucia, como presidente do STF, deu o voto de minerva pela prisão de Lula (16).
Quem tem um amigo desses não precisa de inimigo!
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