REDAÇÃO -
Desde 1º de janeiro, as Centrais Sindicais aguardam do Presidente Jair Bolsonaro resposta à Carta em que pedem a abertura de diálogo com o governo nos assuntos do interesse da classe trabalhadora. A Carta foi assinada pela CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB.
Diz o texto: “Nós, representantes das Centrais, esperamos que todas as medidas que atinjam os trabalhadores passem por um amplo processo de discussão e negociação e reiteramos que a necessária defesa dos direitos dos trabalhadores é totalmente compatível com a construção de um país mais justo, democrático, moderno e desenvolvido”.
Além de manter silêncio quanto à Carta e distância do sindicalismo, Bolsonaro adotou, desde então, uma série de medidas agressivas aos trabalhadores e a suas organizações classistas. A Medida mais abrangente, e lesiva, é a PEC 06, que reforma a Previdência com profundos cortes em direitos.
Mas a ação governista não ficou nisso. Há 90 dias, Bolsonaro e ministro Paulo Guedes, da Economia, publicaram a Medida Provisória 873, que praticamente inviabiliza o custeio das entidades, incluindo as patronais.
Calixto - A Agência Sindical ouviu o mais experiente dirigente de Central, o pernambucano José Calixto Ramos, que preside a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). Ele afirma: “O atual ocupante do Planalto se comporta diferente de todos os demais presidentes da República. Fernando Henrique, Temer, Lula, Dilma, Itamar e mesmo Collor de Mello sempre nos receberam em audiências. Bolsonaro já mostrou que não gosta dos trabalhadores." (...)
Carta – Leia aqui a íntegra da carta.
Fonte: Agência Sindical